Cair do alto, não chegar
Adrenalina a viajar
Em correntes criadas no ar
Não mais cair, flutuar
De ponta-cabeça, desesperar
Retendo os sentidos, deslizar
Sem instrumentos, embriagar
Na inconsciência: respirar
O tempo indefine-se
Na altura da queda
Livre no ar
Sobre um chão de pedra
A rotina do eu
Na inconstância da mente
Faz formas disformes
Em sorrisos contentes