Demorou bastante, quase não chegou,
pois fizeram-no até desacreditar.
Duvidou que o mundo fosse um lar.
Demorou, mas a clareza chegou.
Chegou de vez, feito um turbilhão.
Arrasou interrogações aos montes.
Fez de cada angústia uma ponte
ligada direto ao próprio coração.
Pois singular transformou-se em errado,
não há espaço para autenticidade:
- "Escolha um lado, tome parte!"
- "Se não concorda, és contra nós!"
A clareza limpou cada outra voz.
- "A minha vida é o estado da arte"
Vida Contraditória
quinta-feira, 26 de maio de 2016
sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
Voz e Presença
Dos sons que ainda lembro
há somente uma voz
capaz de curar tão veloz
as loucuras do tempo
em demasia inconveniente
por variar inconstante
a duração dos instantes
que alternam o presente.
Refiro-me as tuas,
ambas perdidas nas ruas,
as doces voz e presença.
Nas ruas da minha mente.
sentir e te ouvir, certamente
curam qualquer doença.
há somente uma voz
capaz de curar tão veloz
as loucuras do tempo
em demasia inconveniente
por variar inconstante
a duração dos instantes
que alternam o presente.
Refiro-me as tuas,
ambas perdidas nas ruas,
as doces voz e presença.
Nas ruas da minha mente.
sentir e te ouvir, certamente
curam qualquer doença.
sábado, 1 de agosto de 2015
Casamento
Datas, palavras, marcas e cartas.
Doces e noites que para mim tu fostes
a fada, amada, alada na alma.
Vivi. Morri. Renasci de amores.
Doces e noites que para mim tu fostes
a fada, amada, alada na alma.
Vivi. Morri. Renasci de amores.
Beije e fale, sorria, não cale
nem quando eu não mais escutar.
Relembre, repasse, os dias e fases
de tudo que é lindo; o nosso amar.
Que Deus abençoe a mesa
e aumente nossa crença.
E que tuas lágrimas eu ampare.
Na riqueza ou na pobreza.
Na saúde ou em qualquer doença.
Que nem a morte nos separe.
nem quando eu não mais escutar.
Relembre, repasse, os dias e fases
de tudo que é lindo; o nosso amar.
Que Deus abençoe a mesa
e aumente nossa crença.
E que tuas lágrimas eu ampare.
Na riqueza ou na pobreza.
Na saúde ou em qualquer doença.
Que nem a morte nos separe.
domingo, 12 de julho de 2015
Presente de irmão
Abre com vergonha a porta
depois de da promessa duvidar.
A tensão é tão grande que corta
o ar daquele mesmo lugar
onde, por um estranho motivo
um irmão me fez conhecer
o sonho em que hoje vivo:
a dona do meu bem-querer.
Desde então o tempo passou
tão rápido que nem notei.
O tempo voou, sim, eu sei.
E voa mesmo pra quem encontrou
alguém que me faz feliz como sou.
Amo você, como nunca amei.
depois de da promessa duvidar.
A tensão é tão grande que corta
o ar daquele mesmo lugar
onde, por um estranho motivo
um irmão me fez conhecer
o sonho em que hoje vivo:
a dona do meu bem-querer.
Desde então o tempo passou
tão rápido que nem notei.
O tempo voou, sim, eu sei.
E voa mesmo pra quem encontrou
alguém que me faz feliz como sou.
Amo você, como nunca amei.
sexta-feira, 12 de dezembro de 2014
Quando você me abraça
Porque não veem a beleza da alma
com os olhos eu não enxergo.
Porque a ti sempre me entrego
não preciso te ter em minha palma.
Mas porque sempre o quero
é por muito sentir saudade.
Por não ver em nada maldade
é que constantemente erro.
Não ligo, pois a dor passa
assim que os olhos fecho,
seja ou não este o plano.
Sei que quando você me abraça
para trás tudo deixo,
por ti, para ti, eu te amo.
com os olhos eu não enxergo.
Porque a ti sempre me entrego
não preciso te ter em minha palma.
Mas porque sempre o quero
é por muito sentir saudade.
Por não ver em nada maldade
é que constantemente erro.
Não ligo, pois a dor passa
assim que os olhos fecho,
seja ou não este o plano.
Sei que quando você me abraça
para trás tudo deixo,
por ti, para ti, eu te amo.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
Perdeste a hora
E agora dizes que espera na esquina
para me ver, à sua sombra, caminhar
como se servisse de consolo; menina
não caminho por aqui, não me verás.
Perdeste a hora, soube, ouvi dizer,
mas ligar? Nem penso em fazê-lo.
Perdeste, além da hora, o prazer
de me ver de ti cuidar com tanto zelo.
Não te preocupas, pois nem eu o faço.
Foi-se de vez o tempo da amargura;
passou por mim, deixou um traço.
Mas em sonho nem vejo figura
de olhos frios, teus, feio aço.
Qualquer doença o tempo traz a cura.
para me ver, à sua sombra, caminhar
como se servisse de consolo; menina
não caminho por aqui, não me verás.
Perdeste a hora, soube, ouvi dizer,
mas ligar? Nem penso em fazê-lo.
Perdeste, além da hora, o prazer
de me ver de ti cuidar com tanto zelo.
Não te preocupas, pois nem eu o faço.
Foi-se de vez o tempo da amargura;
passou por mim, deixou um traço.
Mas em sonho nem vejo figura
de olhos frios, teus, feio aço.
Qualquer doença o tempo traz a cura.
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
Elevar a alma
Amarra-te à singela pureza da vida.
Em teus braços repousa a beleza da luz.
Para que sacrifício não seja uma cruz
mas sim abrir mão de si, ó minha querida.
Ao fazê-lo feliz o faz para si mesma.
Guiando por tortuosa estrada, conduz
ao entrelaçar céu e terra que reduz
nós mortais à mera cósmica poeira.
Guarda teu coração em um lugar sagrado
E a quem mereça o entregue de bom grado
Para sacramentar o inabalável amor
Um dia já sentiste, sei, algum momento
mas lado a lado vislumbre o firmamento
eleve tua alma, não sentirá dor
Em teus braços repousa a beleza da luz.
Para que sacrifício não seja uma cruz
mas sim abrir mão de si, ó minha querida.
Ao fazê-lo feliz o faz para si mesma.
Guiando por tortuosa estrada, conduz
ao entrelaçar céu e terra que reduz
nós mortais à mera cósmica poeira.
Guarda teu coração em um lugar sagrado
E a quem mereça o entregue de bom grado
Para sacramentar o inabalável amor
Um dia já sentiste, sei, algum momento
mas lado a lado vislumbre o firmamento
eleve tua alma, não sentirá dor
terça-feira, 25 de novembro de 2014
Morrer de amor
Que sempre suba, o céu alcance
ó minha amada, o meu amor.
E que de longe, toda a dor
do meu peito, em ti descanse.
Que não vejam, nem relance
ó natureza, minha flor.
Que jamais saibam teu sabor
somente meu, seja e não canse
de mim. Por mim. Para mim, você
fonte de calor, do meu querer.
O chão se mexe, ao céu retorna
a beleza de se viver.
De amor posso até morrer
em teus braços, feliz agora.
ó minha amada, o meu amor.
E que de longe, toda a dor
do meu peito, em ti descanse.
Que não vejam, nem relance
ó natureza, minha flor.
Que jamais saibam teu sabor
somente meu, seja e não canse
de mim. Por mim. Para mim, você
fonte de calor, do meu querer.
O chão se mexe, ao céu retorna
a beleza de se viver.
De amor posso até morrer
em teus braços, feliz agora.
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
Pequeno abraço
Não houvera espaço para tamanho aperto
de tão pequeno, o enorme abraço
jorrando quente e líquido aço;
os constantes erros levaram ao acerto.
Como prova de que nada se prova
a qualquer pessoa, senão para si.
O que quer que tenhas tirado de ti,
jamais o tire de pessoa nova.
Pois de baixo da cama tua linda caixa
de mágoas está completa e cheia.
Apesar do tempo que há muito passou
nela: o lugar que não se encaixa
o pequeno abraço que te incendeia.
O corpo e a alma, teu ventre acalmou.
de tão pequeno, o enorme abraço
jorrando quente e líquido aço;
os constantes erros levaram ao acerto.
Como prova de que nada se prova
a qualquer pessoa, senão para si.
O que quer que tenhas tirado de ti,
jamais o tire de pessoa nova.
Pois de baixo da cama tua linda caixa
de mágoas está completa e cheia.
Apesar do tempo que há muito passou
nela: o lugar que não se encaixa
o pequeno abraço que te incendeia.
O corpo e a alma, teu ventre acalmou.
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
Dores guardadas
– O que fazes aqui neste
canto escuro?
Por que desenhas a dor por todo esse muro?
Quem tirou seu calor, seu amor mais puro
não merece seu passado, presente ou futuro...
– Por que olhas pra mim apenas de lado?
O que vês em mim, beleza ou estrago?
Não estou aqui para ser consolado,
pois não vivo de dor, pena ou maus-tratos...
– De lado te olho, pois não mais posso ver.
O que tu vês em mim é apenas você.
– Explique melhor, pois assim não entendo.
– Minhas marcas são dores que acumulei
de quem me feriu, quem eu não perdoei.
Eu sou o futuro, a si mesmo estais vendo.
Por que desenhas a dor por todo esse muro?
Quem tirou seu calor, seu amor mais puro
não merece seu passado, presente ou futuro...
– Por que olhas pra mim apenas de lado?
O que vês em mim, beleza ou estrago?
Não estou aqui para ser consolado,
pois não vivo de dor, pena ou maus-tratos...
– De lado te olho, pois não mais posso ver.
O que tu vês em mim é apenas você.
– Explique melhor, pois assim não entendo.
– Minhas marcas são dores que acumulei
de quem me feriu, quem eu não perdoei.
Eu sou o futuro, a si mesmo estais vendo.
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