Amarra-te à singela pureza da vida.
Em teus braços repousa a beleza da luz.
Para que sacrifício não seja uma cruz
mas sim abrir mão de si, ó minha querida.
Ao fazê-lo feliz o faz para si mesma.
Guiando por tortuosa estrada, conduz
ao entrelaçar céu e terra que reduz
nós mortais à mera cósmica poeira.
Guarda teu coração em um lugar sagrado
E a quem mereça o entregue de bom grado
Para sacramentar o inabalável amor
Um dia já sentiste, sei, algum momento
mas lado a lado vislumbre o firmamento
eleve tua alma, não sentirá dor
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
terça-feira, 25 de novembro de 2014
Morrer de amor
Que sempre suba, o céu alcance
ó minha amada, o meu amor.
E que de longe, toda a dor
do meu peito, em ti descanse.
Que não vejam, nem relance
ó natureza, minha flor.
Que jamais saibam teu sabor
somente meu, seja e não canse
de mim. Por mim. Para mim, você
fonte de calor, do meu querer.
O chão se mexe, ao céu retorna
a beleza de se viver.
De amor posso até morrer
em teus braços, feliz agora.
ó minha amada, o meu amor.
E que de longe, toda a dor
do meu peito, em ti descanse.
Que não vejam, nem relance
ó natureza, minha flor.
Que jamais saibam teu sabor
somente meu, seja e não canse
de mim. Por mim. Para mim, você
fonte de calor, do meu querer.
O chão se mexe, ao céu retorna
a beleza de se viver.
De amor posso até morrer
em teus braços, feliz agora.
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
Pequeno abraço
Não houvera espaço para tamanho aperto
de tão pequeno, o enorme abraço
jorrando quente e líquido aço;
os constantes erros levaram ao acerto.
Como prova de que nada se prova
a qualquer pessoa, senão para si.
O que quer que tenhas tirado de ti,
jamais o tire de pessoa nova.
Pois de baixo da cama tua linda caixa
de mágoas está completa e cheia.
Apesar do tempo que há muito passou
nela: o lugar que não se encaixa
o pequeno abraço que te incendeia.
O corpo e a alma, teu ventre acalmou.
de tão pequeno, o enorme abraço
jorrando quente e líquido aço;
os constantes erros levaram ao acerto.
Como prova de que nada se prova
a qualquer pessoa, senão para si.
O que quer que tenhas tirado de ti,
jamais o tire de pessoa nova.
Pois de baixo da cama tua linda caixa
de mágoas está completa e cheia.
Apesar do tempo que há muito passou
nela: o lugar que não se encaixa
o pequeno abraço que te incendeia.
O corpo e a alma, teu ventre acalmou.
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
Dores guardadas
– O que fazes aqui neste
canto escuro?
Por que desenhas a dor por todo esse muro?
Quem tirou seu calor, seu amor mais puro
não merece seu passado, presente ou futuro...
– Por que olhas pra mim apenas de lado?
O que vês em mim, beleza ou estrago?
Não estou aqui para ser consolado,
pois não vivo de dor, pena ou maus-tratos...
– De lado te olho, pois não mais posso ver.
O que tu vês em mim é apenas você.
– Explique melhor, pois assim não entendo.
– Minhas marcas são dores que acumulei
de quem me feriu, quem eu não perdoei.
Eu sou o futuro, a si mesmo estais vendo.
Por que desenhas a dor por todo esse muro?
Quem tirou seu calor, seu amor mais puro
não merece seu passado, presente ou futuro...
– Por que olhas pra mim apenas de lado?
O que vês em mim, beleza ou estrago?
Não estou aqui para ser consolado,
pois não vivo de dor, pena ou maus-tratos...
– De lado te olho, pois não mais posso ver.
O que tu vês em mim é apenas você.
– Explique melhor, pois assim não entendo.
– Minhas marcas são dores que acumulei
de quem me feriu, quem eu não perdoei.
Eu sou o futuro, a si mesmo estais vendo.
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