sábado, 9 de julho de 2011

Tesoura

Uma espera que me desespera
Doce quimera, mais que invenção
Pela janela um sorriso em uma tela
Beleza singela, meu coração

Pulsa tão forte na arte do corte
Grande é minha sorte, não ser ilusão
Desfaz a vergonha e fora da fronha
Vê o que sonha na palma da mão

Inocência junto à maturidade
Olhos atentos, cobertos de luz
Fazem-me refém maior da verdade

A puros sentimentos me reduz
Sinto-me dento de uma cidade
Onde o seu sorriso é quem me conduz

Um comentário:

Maria Helena disse...

"desfaz a vergonha e fora da fronha
Vê o que sonha na palma da mão"

Só um grande poeta escreveria assim!
Você é marcante, meu poeta!
Cada dia se supera e me leva a lugares poéticos inimagináveis!

Parabéns!