Ainda faço mágica com os trapos de tecido
E visto uma roupa jamais fabricada
Costuro e pinto sem porém ter aprendido
A apagar as manchas de outra deixada
Rasgo as velhas e invento novas
Mudo a cor, o formato e o perfume
Botões “paradoxiam” várias histórias
Desabotoo e dou pontos como de costume
Os remendos não são tão bonitos
Mas volto atrás quando preciso
E reforço todos e cada nó dado
Os amores de antes, reflito
Não chegam perto do de agora
Costurado em meu peito, eternizado
2 comentários:
Meu querido,
Que remendo lindo! Reluz mais do que o tecido inteiro!
Nas suas mãos o remendo se torna tecido nobre de grandes fantasias da vida.
Parabéns!
Bjs!
Um amor como esse..."costurado no peito"...só pode ser eterno!
Um beijo
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