domingo, 13 de fevereiro de 2011

Remendos

Ainda faço mágica com os trapos de tecido
E visto uma roupa jamais fabricada
Costuro e pinto sem porém ter aprendido
A apagar as manchas de outra deixada

Rasgo as velhas e invento novas
Mudo a cor, o formato e o perfume
Botões “paradoxiam” várias histórias
Desabotoo e dou pontos como de costume

Os remendos não são tão bonitos
Mas volto atrás quando preciso
E reforço todos e cada nó dado

Os amores de antes, reflito
Não chegam perto do de agora
Costurado em meu peito, eternizado

2 comentários:

Maria Helena disse...

Meu querido,
Que remendo lindo! Reluz mais do que o tecido inteiro!
Nas suas mãos o remendo se torna tecido nobre de grandes fantasias da vida.
Parabéns!
Bjs!

lolipop disse...

Um amor como esse..."costurado no peito"...só pode ser eterno!
Um beijo