Faltando uma tábua
A madeira velha e desgastada
É meu abrigo verdadeiro
A dor de uma mágoa
Dor tão fina e desvairada
Meu sentido primeiro
Se esvai como a água
Do lago, sentida e manchada
Meu pensar derradeiro
No campo deságua
Febril, minha atordoada
Mente descansa por inteiro
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