Saiu correndo, nem esperou dar a hora.
De tantos versos, quis para si uma prosa.
De tantas promessas, preferiu o agora.
Saiu caminhando, carregando uma rosa.
Foi ao encontro, mas não pensou no porvir.
De tantas perguntas, ouviu calmo e feliz.
De tantas respostas, conseguiu apenas sorrir.
Foi de encontro à prisão, ficou por um triz
de si mesmo, aquele toque não veio.
Dentro de si, saiu só, sorrateiro.
Fora de si, jamais estivera, foi o primeiro
momento de loucura, estranha, inesperada.
Sua mente frágil, suas entranhas desesperadas.
O amor chegou, não há quem impeça sua entrada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário