terça-feira, 1 de abril de 2014

Cultivo da Paz

Finalmente senti falta do que nunca vi,
nunca vivi, nem ouvi ou até senti.
Que estado de paz está tão perto
mas este jamais chega em mim?
Vai ver é só delírio ou um desejo coberto.

Ah, que será preciso fazer 
para ver, ouvir, sentir e viver
essa paz tão branda que tanto desejo?
Não sonho mais com a boca,
muito menos com o gosto do beijo...

Nessa hora só observo, analiso
como parece que não possuía juízo.
De fato, a perdição estava no ar.
Não existe arrependimento.
E a dor, onde será que está?

Sei lá, passou? Passará? Ou nem existiu?
Eu sei que não desisti de quem desistiu.
Mas, ei! Ela chegou e eu nem sequer notei.
Não segui a borboleta, nem cuidei do jardim.
Simplesmente chegou, a paz que tanto sonhei.

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