Fácil. Às vezes fácil até demais
Escalar diversas paredes sem cair
Difícil é enxergar o que há por trás
De tantas portas sem as abrir
Simples. Às vezes simples ao extremo
Quebrar os vidros da janela
Pena que com as cortinas somente o vento
Pode revelar os mistérios escondidos por ela
Trivial. Morar numa casa transparente
Sem barreiras, sem espelhos, sem sujeira
Complicado é descobrir quem mente
Quando o pensamento enche os olhos de cegueira
Banal. Tudo se altera depois da metade
E não há nada errado em ter segredos
Porém, é quase impossível saber de verdade
Se vale a pena chorar pelo que escorre entre os dedos
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