quarta-feira, 22 de maio de 2013

Selva de Sabores

Maré efêmera de cores
Um anagrama na areia
No chão pedaços de flores
No ar lágrimas de sereia

O horizonte se expande
O coração se comprime
Olhos à venda num estande
de feira livre, que belo crime!

Seja feita a pintura
Alto relevo, uma gravura
de sentidos superiores

Os lábios pintam a doçura
Ora clara, ora escura
Perdida na selva de sabores

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