Cegaram os olhos da alma
Roubaram-lhe a paz e a calma
Distante de toda certeza
A escuridão é clareza
em qualquer ambiente que valha
Usar o olhar da razão
Distrair-se de todo perdão
Que de fato carrega culpa
Imersa em via de mão-dupla
Feita de erros e negação
Calaram a voz da emoção
Cortaram-lhe o coração
Apertado, bate bem manso
Cansado, pede descanso
Para fugir da percepção
De acordar sem nada em volta
Desespera-se, corre e se solta
Em meio ao delírio de estrelas
Desperto enfim pode tê-las
Renascendo sem nenhuma revolta
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