Dobras e mais dobras e apertos
Dedos entrelaçados como um erro
Cidades em meio às trevas da aurora
O amanhã se realiza no agora
Estalos, baques, solavancos e tremores
Riachos morrendo, despetalando-se as flores
Água poluída, manchada, irreconhecível
Os pesos na varanda estão em outro nível
O que será que há muito não desperta
em um mundo perfeito, mágico, de sonhos
onde jamais se precisa estar alerta?
Seja, pois, a vida em pesadelos medonhos
Mistificada e livre, de porta aberta
Por onde transitam anjos e demônios
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