sexta-feira, 4 de abril de 2014

Querido Caderno

Tantas páginas em branco
e outras tantas rasgadas,
algumas ainda marcadas
molhadas e enxutas de pranto.

A beleza da letra é fútil,
mais vale o que está escrito.
Seja coloquial ou erudito
o português me é tão útil:

traduz a angústia e verdade
vividas na pequenina cidade
de tempestades intermináveis.

É em ti meu querido caderno
onde cada momento é eterno:
paixão e amor infindáveis.

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