Pergunta-se porque corre
ao encontro da maré.
Se nem entende o que pensa
se nem sabe quem é.
Estuda a batida do relógio
as horas que passam sombrias.
Alimenta o medo do escuro
em suas declarações vazias.
Arde em suor e pranto
do abandono de ser abandonado.
O foco está sempre na dor
que faz estada ao seu lado.
Não derrama lágrima
muito menos esboça sorriso.
Apenas vê seu próprio sangue
escorrendo por todo piso.
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