Se mostra pra mim em invisível
Cores imperceptíveis, inodora
Na tristeza de um dia gelado
Em morangos, cerejas, amoras
Aparece em lugares quentes
Perto do sol, ardendo, queimando
No paladar dissolve o gosto doce
Por vezes amargo, estou amando
Em tempos de frio surge ao longe
Congelando, aquecendo, vibrando
É ela a quem chamo de amor
Vida, paixão, glória em pranto
No abrigo de uma saudade insuportável
No peito de cicatrizes coberto
No leito de um rio intermitente
Nasce o amor, o futuro incerto
Expande caminhos, abre horizontes
Amplia a visão, faz o mundo colorir
O viver se torna uma simples questão
Fazer o impossível pra te ver sorrir
Nenhum comentário:
Postar um comentário