sábado, 25 de dezembro de 2010

A Ela que Sorri

Se mostra pra mim em invisível
Cores imperceptíveis, inodora
Na tristeza de um dia gelado
Em morangos, cerejas, amoras

Aparece em lugares quentes
Perto do sol, ardendo, queimando
No paladar dissolve o gosto doce
Por vezes amargo, estou amando

Em tempos de frio surge ao longe
Congelando, aquecendo, vibrando
É ela a quem chamo de amor
Vida, paixão, glória em pranto

No abrigo de uma saudade insuportável
No peito de cicatrizes coberto
No leito de um rio intermitente
Nasce o amor, o futuro incerto

Expande caminhos, abre horizontes
Amplia a visão, faz o mundo colorir
O viver se torna uma simples questão
Fazer o impossível pra te ver sorrir

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