quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Estática

Acontecimentos supostamente ao acaso
Que alteram os supostos destinos
Nada mais são que vontades

A vida se conserva e se renova
Sempre buscando unir o que passou
E o que ainda estar por vir

Uma pincelada de realidade dentro
De uma tela imaginária
Resume o quão sublime é o pensamento

Na estática da vida, os sentimentos fluem
A alma se engrandece
Quando se encontra em movimento

O paradoxo do viver e existir
Os sentidos que se enganam
E as forças que parecem inexistir

São grãos de areia, gotas d’água limpa
Pequenas porções de terra
Num infinito universo de vida

Um comentário:

Maria Helena disse...

Meu querido,
Fico extasiada com a sua poesia.
Você escreve sobre sentimentos antagônicos sem perder a suavidade.
Sua poesia é marcante!
Vejo muito de mim na sua forma de escrever.
Você também já percebeu isso, não foi?
Sua profundidade é incrível! Com tão pouca idade você já enxerga o mundo com um jeito de quem já vivenciou muitos sentimentos paradoxais.
Já passei a admirá-lo!
Parabéns!