terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Transcendência das Nuvens

Acordei cedo e vi o céu cheio de nuvens
Branco, por inteiro, emanando calma
E gotas d’água que caiam retirando a ferrugem
Levemente, que há muito se prendia na alma

Não é um tempo alegre ou triste
As nuvens no céu só ali permanecem
Na inércia de tudo, e o que persiste
São os devaneios de quem não se esquece

Cobrem nossas vidas quando aparecem
Lavam nossos corpos quando descem
Renovam o ciclo da vida, e ainda são
Nuvens de algodão que as crianças merecem

Não exigem coisa alguma
Mas trazem reflexões de uma vida
Esteja esta certa, errada, ou na dúvida
Nuvens lá no céu, o ponto de partida

Um comentário:

Maria Helena disse...

Meu querido,
Não há como tanto brilho ficar escondido. Por favor, permita-me divulgar a sua poesia no meu blog. Gostaria de postar uma delas no começo do ano. Que tal? Você me dá permissão? Só gostaria de saber sua idade para que os meus seguidores possam saber que é um adolescente que escreve com tamanha profundidade!
Parabéns!