Já não aguentava mais controlar, se conter.
Não fazia sentido algum esperar pelo nada.
Seu corpo estremecia, louco pelo prazer
de um simples toque, andar de mãos dadas
não era feio, não, muito pelo contrário;
bastava apenas uma pessoa que lhe pudesse
fazer vestir o belo vestido do seu armário
e que sereno, um terno beijo enfim viesse
para arrancar de si toda essa solidão
que até hoje persiste por outros motivos.
O olhar da janela sem sua percepção
cruzou com o de um dono de livros
que por perto passava. Decidiu então
que ele teria chance de falar ao seus ouvidos.
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