quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Declaração ao final

Minha infinda fonte de delírios
Minha única cegueira voluntária
Minha profunda semente solitária
Minha joia, os palácios, mire-os

em sua sabedoria artística,
e encontre o trajeto mais súbito
de volta para os braços do seu súdito
que exalta a pureza da beleza mística

residente no fundo de suas pupilas
tão comuns de cores, mas que me admiram
com a raridade da visão tão angelical

que o teu olhar sutil emana
ao perder-se no horizonte que reclama
minha declaração de amor ao final.

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