segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

O Homem de Olhos Vermelhos (Parte VII)

pois em algum momento tudo se acaba
inclusive esses versos em poesia.
Clama por um céu diferente
o homem que aqui residia.

Acha graça nos quadros que pintou
sob a aurora da majestosa solidão.
Faz-se criança e idoso em músicas
o homem de tantos quadros e violão.

Inclina-se para deixar sua cadeira,
abandonar mais um quarto vazio
onde todos os dias eram apenas horas
pro homem de calores e frio.

Desperta então do sono profundo
onde já não mais podia tê-los:
os pesadelos já foram vencidos
pelo homem de olhos vermelhos.

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