sábado, 21 de dezembro de 2013

A Mulher de Janelas Quebradas (parte VI)

Sai pelas ruas iluminadas tarde da noite
ao som de violeiros tocando serenatas.
Belos rapazes, prontos para o açoite
de virgens damas que vivem sentadas

em suas varandas assim como ela mesma.
Mas já estava prevenida contra todo o mal
que por ventura viesse rápido como uma lesma:
imperceptível. Aos olhos de um homem normal

aquela moça seria alguém espetacular,
pois seus olhos emanavam grande vontade
de às descobertas do amor se entregar.

Mas foi um rapaz puro e sem maldade
com quem mais se encantou. Conversar
com ele lhe trouxe grande felicidade.

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